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AMERICANA
Diogo Costa • Philippe Marques
Amy Beach: Romance, Op.23
Antonín Dvorák: Sonatina, Op.100
Florence Price: Fantasy No. 1
Coleridge-Taylor | Powell: Deep River
Charles Ives: Sonata No. 4
Aaron Copland: Hoe-Down
Release Date: Spring 2026
Americana propõe uma reflexão sobre o percurso da música clássica nos Estados Unidos da América, explorando a diversidade de vozes e influências que moldaram o imaginário musical do país. Num mundo onde questões de identidade, raça e pertença se tornam cada vez mais urgentes, Americana dá visibilidade a compositores e compositoras que, na primeira metade do século XX – um dos períodos mais conturbados da história do país –, ajudaram a definir a identidade coletiva da música clássica americana.
Mais do que um recital, Americana é um retrato da riqueza e diversidade musical de um país que, desde sempre, se apresentou como líder do mundo livre. Retrato este que pretendemos registar em disco no decorrer de 2025.
Com foco em figuras-chave como Antonín Dvořák, Florence Price, Amy Beach, Charles Ives, Samuel Coleridge-Taylor e Aaron Copland, o álbum traça um percurso sonoro que une a herança da música clássica às raízes da música vernácula e às tradições musicais nativas americanas. Cada obra e compositor presente neste disco oferece uma visão singular e essencial sobre a complexidade cultural dos Estados Unidos da América, refletindo a luta pela inclusão, pela expressão artística e pela pluralidade.
A inclusão de Antonín Dvořák, compositor checo que, na última década do século XIX, se imergiu nas influências folclóricas afro-americanas e nativas, e de Florence Price, a primeira compositora afro-americana a ter uma obra executada pela Orquestra Sinfónica de Chicago, exemplifica como a música clássica se funde com o tecido social e cultural do país.
A voz de Amy Beach, primeira mulher americana a alcançar reconhecimento como compositora, e as inquietações modernistas de Charles Ives, que desafiaram as convenções musicais da época, ampliam ainda mais o espectro desta jornada musical.
Ao integrar também a música de Samuel Coleridge-Taylor, arranjada por Maud Powell, que explora temas de herança africana, e a de Aaron Copland, cujas obras capturam a vastidão e a diversidade do cenário americano, Americana afirma-se enquanto alegoria sonora das tensões e transformações sociais deste período.